COVID-19 pandemic is having consequences for our economy comparable to the crisis of 2008. In the USA, more than 25 million people are unemployed, a factor that lurks a paralysis greater than that experienced in the Great Depression. Also in Europe, the European Central Bank announces a € 500 billion loan fund to relaunch economies. Forecasts of the contraction of the economy, with an increase in bad loans, point to a slow recovery. If there were doubts, we are facing a crisis that is more than real. But what distinguishes it from others is that our recovery is heading towards, and depends on, a ‘new normal’, still unknown and with a slow evolution.

New behavioral and consumption habits have made us replace quick-fix answers with reflections on how our industries will move in the long-run. A study by Portugal Fintech showed that 70% of these technologies had a breakdown of 50% or more, and that they saw investment rounds being frozen.

On the other hand, these same companies have developed several solutions whose timing could not be more opportune – fundamental solutions for companies that need, now more than ever, to digitize to survive. Technology represents one of the greatest solutions for the reorganization of most sectors where banking and insurance are no exception and investment in these areas is the engine for creating opportunities.

Agile adaptation to new technologies is transversal to other sectors, such as grocery and restaurants. New online stores were quickly opened: from the small restaurant or grocery store to the biggest brands, all of them became accessible just a click away, with the creation of digital channels that allow orders and payments to be made entirely digitally.

Understanding the trend is essential before acting and developing solutions with real relevance in the market. People are changing their habits and, in less time than we expected, digital has become the new normal. If before the question was why do I have to do it digitally if I can do it in person, today the logic completely reverses. And when the technology already exists, there is no way to justify not using it. Today, this constraint is real, and so is the need to digitize more complex processes in Banking and Insurance industry.

Around the world, several insurers, regulators and lawyers are debating how to react to the consequences of COVID-19. Solutions already exist. Artificial intelligence and predictive data analysis, for example, are technologies that are already being used by several Fintechs and that can be vital for the future of our industry – especially to cope with times like the one we live in now and be more ready to respond to the increasingly volatile needs of global markets.

In the insurance sector, insurance with fully digital onboard and contracting is an example of the type of products that will be increasingly sought after. Personalization, only possible through the treatment of large amounts of data, will be increasingly appreciated by the consumer, with much more customizable variables such as: the time of hiring, time of year, profile of the insured person or object.

It is urgent to accelerate the technology that will help us to respond to the challenges that come to us. At Keep Warranty we keep our eyes on the future to speed up this process and give our insurers a new way to reach consumers, according to what our market speed demands.


O que pode trazer esta crise às Fintech?s

A pandemia de COVID-19 está a ter consequências na nossa economia comparáveis à crise de 2008. Nos EUA, mais de 25 milhões de pessoas estão no desemprego, um fator que faz espreitar uma paralização maior que a vivida na Grande Depressão. Também na Europa, o Banco Central Europeu anuncia um fundo de empréstimo de 500 mil milhões de euros para relançar as economias. As previsões da contração da economia, com aumento de crédito malparado apontam para uma recuperação lenta. Se existiam dúvidas, estamos perante uma crise mais que real. Mas o que a distingue de outras é que a nossa recuperação caminha para, e depende de, um ‘novo normal’, ainda desconhecido e com uma evolução lenta.

Os novos hábitos de comportamento e consumo fizeram-nos substituir as respostas de penso rápido por reflexões sobre como as nossas indústrias se vão mover, a longo prazo. Um estudo da Portugal Fintech mostrou que 70% destas tecnológicas tiveram uma quebra igual ou superior a 50%, e que viram rondas de investimento congeladas.

Por outro lado, estas mesmas empresas têm desenvolvidas várias soluções cujo timing não poderia ser mais oportuno – soluções fundamentais para as empresas que precisam, agora mais do que nunca, digitalizar para sobreviver. A tecnologia representa uma das maiores soluções para a re-organização de grande parte dos setores onde a banca e os seguros não são excepção, e o investimento nestas áreas é o motor para a criação de oportunidades.

A adaptação ágil às novas tecnologias, é transversal a outros setores, como os do comércio e da restauração. Rapidamente, se abriram novas lojas online: do pequeno restaurante ou mercearia às maiores marcas, todos eles se tornaram acessíveis à distância de um clique, com a criação de canais digitais que permitem fazer pedidos e pagamentos de forma totalmente digital.

Compreender a tendência é essencial antes de agir e desenvolver soluções com verdadeira pertinência no mercado. As pessoas estão a mudar os seus hábitos e, em menos tempo do que esperávamos, o digital passou a ser o novo normal. Se antes a pergunta era: porquê fazer de forma digital se posso fazer presencial, hoje a lógica inverte totalmente. E quando a tecnologia já existe, não há como justificar a sua não utilização. Hoje, este constrangimento é real, e por isso é também real a necessidade da digitalização de processos mais complexos Banca e da indústria Seguradora.

Em todo o mundo, várias seguradoras, entidades de regulamentação e advogados debatem-se sobre a formas de reagir às consequências da COVID-19. As soluções já existem. A inteligência artificial e a análise de dados preditiva, por exemplo, são tecnologias que já estão a ser utilizadas por várias fintech e que podem ser vitais para o futuro da nossa indústria – especialmente para fazer face a tempos como o que vivemos agora e estarmos mais prontos para responder às necessidades, cada vez mais voláteis, dos mercados globais.

Na indústria seguradora, os seguros com contratação e ativação totalmente digital são um exemplo do tipo de produtos que serão cada vez mais procurados. A personalização, só possível através do tratamento de grandes quantidades de dados, será cada vez mais apreciada pelo consumidor, com variáveis muito mais customizáveis como: o tempo de contratação, altura do ano, perfil da pessoa ou objeto segurado.

É urgente acelerar a tecnologia que nos vai ajudar a responder aos desafios que nos chegam. Na Keep Warranty continuamos com os olhos postos no futuro para acelerar esse processo e dar às nossas seguradoras uma nova forma de chegar aos consumidores, de acordo com o que exige a nossa velocidade de mercado.


About the author

Romana Ibrahim, CEO Keep Warranty
Romana Ibrahim is a Portuguese entrepreneur, elected “Founder of the Year 2018” by Portuguese Women in Tech and ambassador of Women in Tech in Angola, with a proven track record of founding and directing companies, and is now dedicated to her new project in FinTech through the success of the Keep Warranty application that she designed and created.

Described as focused, aspirational and disruptive, Romana is an international speaker in technology and high finance forums.

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